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Fundo norte-americano Columbia Capital adquire 80% da Einstein, Startup brasileira de Cibersegurança, por 5 milhões de dólares.

Com sede em São Paulo, 250 colaboradores, e clientes como Itaú, Santander, Bradesco, BTG Pactual, Nubank e muitos outros bancos e fintechs, a Einstein disponibiliza soluções de defesa cibernética, gerenciamento de riscos e inteligência de ameaças cibernéticas.

Os fundadores continuarão à frente da operação e planejam acelerar o crescimento no Brasil e em outros países.

“Com o apoio do Columbia Capital, estamos prontos para expandir nossas operações para os Estados Unidos e consolidar a nossa presença na América Latina”, afirma Joalysson Conrado, sócio e “board member” da Einstein.

“Precisamos consolidar algumas práticas como regionais, ou seja, de um ponto na América Latina atendermos clientes de México à Argentina. E reforçar investimentos em práticas locais nos países de língua espanhola prioritários como México, Colômbia, Chile e Argentina. Estamos integrando as nossas operações de Centros de Operação de segurança, os nossos Cyber Fusion Centers. Vamos seguir a nossa agenda de investimentos nas capacidades que precisam estar localizadas perto dos clientes, nestes países prioritários”, afirma Alex Hibraim, CEO da Einstein.

Diante do processo cada vez mais intensivo de digitalização dos negócios, a segurança cibernética é, hoje, uma questão crucial para as empresas que queiram proteger seus dados e assegurar o funcionamento das operações automatizadas. Trata-se de um conjunto de práticas que visa garantir a confidencialidade, a integridade, a disponibilidade e a privacidade das informações digitais. Esse setor, no mercado global, vem apresentando um crescimento sólido, com sua receita aumentando de 83 bilhões de dólares, em 2016, para 147 bilhões em 2022 e com previsão de ultrapassar os 250 bilhões até 2028. Os dados são do site de inteligência de mercado Statista.

Fraudes bancárias no Brasil:

A preocupação das instituições financeiras com fraudes digitais aumentou neste ano, enquanto com inflação, inadimplência e cenário internacional diminuiu.

O responsável pelo aumento é a expansão da digitalização das atividades financeiras.

A conclusão está no Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do Banco Central, divulgado no dia 30/4, que cobre o período dezembro de 2023 a fevereiro de 2024.

“Os respondentes acreditam que os riscos de ataques cibernéticos generalizados podem afetar o sistema de pagamentos e eventualmente gerar indisponibilidade de serviços financeiros. Um aumento da frequência de fraudes bancárias geraria perda de confiança do usuário, podendo constituir relevante fonte de perdas financeiras ou de reputação. Adicionalmente, a preocupação com essas vulnerabilidades cresce à medida que evoluem as inovações e digitalização de serviços financeiros“, diz o relatório. Foram ouvidas 114 instituições, distribuídas entre os diferentes grupos que compõem o sistema financeiro.

O BC realizou também a primeira etapa do mapeamento dos riscos tecnológicos do sistema financeiro nacional e sistema de pagamentos. A maioria das instituições diz evitar o uso de tecnologias em “estágio de obsolescência”, ou que não estejam sob gestão da área de tecnologia. Por outro lado, mesmo investindo em inovaçãoafirmam preferir as já consolidadas para suportar esses processos.

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