Com o apoio de plataformas digitais, é possível, que a partir do interesse de gestores, a população como um todo possa ter um grande salto na qualidade de atendimento e atenção de saúde. Tudo isso ficou mais real com a ajuda da tecnologia, a exemplo da aplicada nos sistemas de cadastramento de vacinação, que por meio de formulários específicos, podem nivelar toda população e ainda disponibilizar esses dados para o desenvolvimento de ações permanentes de saúde pública.
Em Pernambuco, a startup TI Saúde, do Porto Digital, é referência no segmento de soluções tecnológicas médicas e através de seus projetos, tem contribuído diretamente com a modernização dos serviços oferecidos por todo o país. Exemplo disso é o programa Saúde Conectada, na qual existe, de fato, um prontuário único do paciente, com registro em timeline de todos os dados de saúde do usuário, medicamentos prescritos, integração com farmácia e todas as instâncias de saúde.
Com isso, é possível levar o maior cuidado e gestão de saúde para as pessoas. Ainda, é possível a coleta de dados de saúde, para um melhor monitoramento controle populacional. A ferramenta pode auxiliar na construção de políticas públicas de saúde. Por exemplo, é possível monitorar o percentual das pessoas com doenças crônicas promover campanhas segmentadas, controle de filas de atendimentos, oferecer telemedicina e até fazer triangulação com a farmácia para acompanhar a execução de tratamentos médicos.
Na avaliação do Dr. Fábio Revorêdo, CMO & Co-Founder da Ti.Saúde, a tecnologia tem mudado a forma de se relacionar socialmente, empoderando o usuário da como o provedor de todo o sistema de saúde. Para ele, gerir saúde é algo complexo e as empresas e startups da década de 2020 devem ter o foco nas pessoas e na experiência do usuário. Conectar o paciente e seus dados de saúde a médicos, psicólogos, nutricionistas, postos de saúde, hospitais, pronto atendimentos, farmácias, seguradoras de saúde e laboratórios trará o cuidado mais rápido e assertivo.
“Com o apoio de tecnologias é possível monitorar a população e conectar as instituições e profissionais saúde às pessoas, quando mais precisarem. Teremos um registro único em dossiê da saúde do paciente acessível ao profissionais de saúde, na hora da doença. Conheceremos o passado médico. Evitaremos o desperdício de medicamentos, ou até mesmo saber quando o usuário está tomando ,ou não, a medicação ou piorando de saúde e já acionar o profissional especializado. O foco está no cuidado da pessoa.”, defende.