Alemães promovem a inclusão digital das mesas de pebolim

Na maior parte do Brasil, elas são chamadas de “Pebolim”. No “país” de origem deste blog, são conhecidas por “Fla-Flu”. Mas o que importa mesmo é que um bando de desocupados alemães está promovendo e inclusão digital deste jogo que, ao lado do futebol de botão, fazia a alegria da gurizada e dos butequeiros antes da chegada de modernidades como Fifa Soccer e Winning Eleven.

Não significa que eles estão criando versões digitais do pebolim, até porque isso não seria novidade, mas tentando conectar as mesas “físicas” do mundo inteiro com a Internet. Os engenheiros da agência interativa SinnerSchrader anunciaram um tutorial que ensina como “hackear” as mesas dotando-as de um processador Arduino, Wi-Fi e alguma programação baseada em código aberto.

De acordo com o PlayBook, um blog da Wired especializado no “mundo conectado dos esportes”, as mesas hackeadas detectam os gols por meio de sensores instalados nas goleiras. A informação é enviada em tempo real para os smartphones dos usuários e pode ser até postada no Twitter – do vencedor e do perdedor.

A justificativa da SinnerSchrader é que as mesas de pebolim são um elemento vital da cultura das agências digitais, sem jamais terem deixado de serem analógicas. A página oficial do “projeto” fala até em montar uma liga de pebolim entre as agências, mas claro queo propósito é promover o próprio trabalho – como você pode ver no vídeo mais abaixo.

O material utilizado no protótipo custa por volta de US$ 200 – quase R$ 326 na data de publicação deste artigo. Parte d tutorial já está disponível, mas tanto o software utilizado para “hackear” as mesas como o aplicativo para smartphones ainda não foram colocados para download.

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